Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida em alguns grandes centros urbanos, a utilização dos espaços públicos onde convivem pedestres e veículos tem sido revista.
Em Nova Iorque a Snøhetta, organização internacional de arquitetura, foi escolhida em julho deste ano para realizar um projeto de reconstrução da Time Square, criando praças para pedestres.
A Time Square , conhecida como o coração da ilha de Manhattan em Nova Iorque, é de fato um símbolo de grande centro urbano. A paisagem da cidade é caracterizada pelas cores escuras dos grandes edificios, mescladas com a intensa poluição visual causada pelos milhares de telões e outdoors coloridos espalhados pelas ruas e prédios.
Para realizar o projeto, a organização Snøhetta, com sede em Oslo e Nova Iorque, transformará a Time Square em uma grande praça para pedestres, incluíndo a completa remoção do tráfego de veículos na localidade com o intuito de desafogar o trânsito em áreas de intensa circulação de pedestres,a construção permanente das praças está prevista para 2012. Até lá, o departamento de transportes da cidade de Nova Iorque e o fundo da prefeitura para o crescimento da cidade, promoveram uma competição de design para elaborar na área, tratamentos temporários que mudem a paisagem da Time Square.
A artista Molly Dilwrth, vencedora da competição, elaborou um tratamento de superfície de larga escala, "Cool water, hot island" (água fria, ilha quente), o projeto é definido como arte pública, pretende transformar as praças da Time Square em um rio urbano por meio de pintura na coberura do solo. É composto por uma representação gráfica em tons de azul e tem o objetivo de reduzir o efeito das ilhas de calor urbano, amenizando a sensação climática na região. Além de refletir mais a luz solar com as cores em tons claros, o projeto pretende melhorar a aparência das praças temporárias tornando-as mais confortáveis aos usuários.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Projeto Casa Villa Arpel
Esta é uma apresentação de parte do projeto gráfico desenvolvido na oficina de fundamentação e instrumentação do curso de arquitetura e urbanismo.
Villa Arpel é um projeto baseado na casa de mesmo nome do filme Mon Oncle (Meu Tio) de Jacques Tati (1908 - 1982). O filme, do fim dos anos 50, é uma sátira as tendências modernistas e tecnológicas já crescentes na época.
A casa da família Arpel, é um exemplar da modernidade na década de 50, a cozinha é equipada com tudo de mais moderno daquele tempo e, dentro da sua estrutura monótona e com poucos movéis, os moradores "usufruem" de toda tecnológia e "conforto" que a casa proporciona.
Na casa "tudo se comunica", o portão principal abre sozinho, as portas funcionam com sensores e os móveis são de designer arrojado, mas desconfortáveis quando usados. É com essa crítica que Jacques Tati mostra em seu filme o caos que a interferência excessiva das inovações tecnológicas causa no cotidiano das pessoas. O frio mecanismo da casa e o barulho gerado pelos aparelhos quando ligados, faz que a casa se assemelhe a uma fábrica e a situação fica ainda mais complexa quando os ruídos impedem a comunicação do casal. Com efeito, é a casa que determina a vida dos moradores, eles são levados a seguir uma organização imposta por ela, uma rotina criada sem levar em conta as necessidades e vontades das pessoas que ali habitam.



Imagens do projeto:
Assinar:
Postagens (Atom)